Sexta-feira, 21 de Dezembro de 2007
UM BOM ANO DE 2008 PARA TODOS
FELIZ NATAL

E BOM FIM DE ANO

Quinta-feira, 20 de Dezembro de 2007
Pela boca morre o peixe....

Belinha acordou às seis, arranjou as crianças, levou-as ao colégio e voltou para casa a tempo de dar um beijo burocrático no Artur, o marido, e de trocarem cheques, afazeres e reclamações.
Deu um pulo ao supermercado, zangou-se com a empregada por causa de uma mancha no seu vestido de seda, saiu como sempre apressada.
Apanhou uma multa por estar a conduzir com o telemóvel no ouvido e uma advertência por estacionar em lugar proibido, enquanto ia, por um minuto, ao caixa automático tirar dinheiro. Num congestionamento monstro, batucava ansiedade no volante e pensava QUANDO teria tempo de arranjar as unhas e pintar o cabelo antes que se transformasse numa mulher grisalha...
Ao chegar ao escritório, foi quase atropelada por uma gata escultural que, segundo soube, era a nova contratada da empresa para o cargo que ela, Belinha, fez de tudo para pegar, mas que, apesar do currículo excelente e de seus anos de experiência e dedicação, não conseguiu.
Pensou se abdómen definido contaria pontos, mas depressa esqueceu a gata, porque no meio de uma reunião ligaram do colégio da Clarinha, a filha mais nova, dizendo que ela estava com dores de ouvidos e febre.
Tentou em vão falar com o marido e, como não conseguiu, resolveu ela mesma ir até o colégio, depois de uma reunião com o novo cliente, que se revelou um chato, neurótico, desconfiado e com quem teria que lidar nos próximos meses...
Saiu esbaforida e pensou em tudo que ainda ia ter que fazer antes de fechar os olhos e sonhar com um mundo melhor.
Já em casa, descobriu que tinha deixado no escritório, a pasta com o relatório que precisava ler para o dia seguinte!
Telefonou para o marido com a esperança que ele pudesse ir buscar os malditos papéis na empresa, mas a bosta continuava sem rede...
Conseguiu, depois de vários telefonemas, que um estafeta lhe trouxesse a porra da pasta.
Tomou uma merda dum banho, deu a droga do jantar às crianças, fez a porcaria dos deveres com os 'dispersos' e deitou os monstrinhos.
Artur chegou fulo duma reunião, reclamando de tudo. Jantaram em silêncio.
Na cama ela leu metade do relatório e começou a cabecear de sono. Artur acordou-a com tesão, a fim de jogo.
Como aqueles momentos estavam cada vez mais raros no casamento deles, ela resolveu fazer um último esforço de reportagem e alinhar.
Deram uma meio rápida, meio mais ou menos, e...quando estava quase a pegar no sono de novo, sentiu uma apalpadinha no seu rabo com o seguinte comentário:
- Tá ficar mole, Belinha... deixa-te de preguiça e começa a cuidar-te...
Belinha olhou para o abajur de metal e imaginou-se a martelar a cabeça de Artur até ver os miolos espalhados na almofada!
Depois viu-se a pular sobre o tórax dele até lhe partir todas as costelas!
Com um alicate das unhas arrancou um a um todos os dentes e depois deu-lhe um pontapé tão brutal nos ditos, que voaram espermatozóides para todos os lados!
MAS... usou a técnica que aprendeu num livro de auto-ajuda: como controlar as emoções negativas.
Respirou três vezes profundamente, mentalizou a cor azul e ponderou.
Não ia valer a pena, não estamos nos EUA, não conseguiria uma advogada feminista caríssima que fizesse a sua defesa alegando que assassinou o marido cega de tensão pré-menstrual...
Resolveu agir com sabedoria.
No dia seguinte: não levou as crianças ao colégio, não deu um pulo ao supermercado rápido, nem brigou com a empregada.
Foi para um ginásio e 'malhou' duas horas.
De lá foi para o cabeleireiro pintar os cabelos de acaju e dar um corte escadeado e colocou unhas de gel pintadas de vermelho.
Ligou para o cliente novo insuportável e disse tudo que achava dele e do projecto dele...
E aguardou os resultados da sua conduta, fazendo uma massagem estética que jura eliminar, em dez sessões, a gordura localizada.
Enquanto se registava num SPA, ouviu uma mensagem do marido desesperado a tentar localiza-lá pelo telemóvel e descobrir por que ela tinha desaparecido.
Pacientemente... não atendeu. E, como vingança é um prato que se serve frio, mandou um lacónico sms:
- O rabo ainda está mole. Volto quando estiver duro. Um beijo da preguiçosa...
(Extraído do livro: Este sexo é feminino /Patrícia Travassos).
Terça-feira, 18 de Dezembro de 2007
Árvore de sonho!!!
A força da gravidade...
Sexta-feira, 14 de Dezembro de 2007
Livro à distância de um braço ...

O.K. fui apanhada (pelo Aristides, do Blogue do Castelo) numa onda qualquer que anda por aí que consiste em transcrever a quinta frase da página 161 do livro à distância de um braço, ou seja, do livro que andamos a ler.
No meu caso ando a lêr o Quarto de Jacob da Virginia Woolf, que por sinal pertence ao Mr. Crama, que está farto de me chatear dizendo que o tenho à muito tempo, de modo que tenho que dar "corda" à coisa.
No meu caso a quinta frase da página 161 diz:
"Depois pousou o livro no chão e, como que inspirado pelo que tinha lido, começou a escrever uma nota sobre a importância da história - sobre a democracia - uma daquelas anotações em que poderá vir a basear-se o trabalho de uma vida; ou então, que cai de um livro vinte anos depois e não nos recordamos nem duma palavra"
E para não quebrar a corrente tenho que desafiar outas 5 pessoas para fazer o mesmo, de modo que aqui vai:
Luis de Boticas (http://bloguex.blogspot.com/)
Roxa (http://roxa1.blogs.sapo.pt/)
Amigo Piri (http://amigopiri.blogs.sapo.pt/)
e como o Aristides me esgotou a possibilidades bloguistas, passo aos comentadores:
Tibério
Helena
Quinta-feira, 13 de Dezembro de 2007
Anuncios Originais
Quarta-feira, 12 de Dezembro de 2007
Petição contra as novas medidas da ASAE. Assinem!!!

A petição visa reclamar contra a proibição da venda de produtos alimentares não empacotados, contra a proibição da utilização de chávenas de porcelana para chás e cafés e de copos de vidro para outras bebidas.
De acordo com o texto a circular on-line, os princípios usados pela ASAE são «duvidosos e obsessivos» e o facto de se preferir a utilização de copos de plástico significa para os assinantes a promoção de uma política de «desperdício», que terá como resultado final o aumento da produção do lixo.
«Como nos podem exigir que bebamos café em copos de plástico, como podem impedir a venda de bolas de Berlim nas praias, ou proibir que os cafés vendam produtos de fabrico próprio não empacotados?», são algumas questões postas.
«Contra a subserviência ao monopólio dos plásticos e do petróleo e a favor da tradições do bem comer e bem beber portuguesas, assinamos esta petição», é o apelo feito aos leitores para aderir ao protesto.
A petição finaliza com o apelo à luta por «aquilo que de melhor existe no país» e que «faz de todos nós portugueses».
Não à implementação das novas medidas de higiene alimentar da A.S.A.E., já!
Assine aqui:
Para quem não está a par do que se passa, pode ler aqui um artigo escrito por António Barreto que é bastante elucidativo das novas regras que a ASAE quer implantar:
Sexta-feira, 7 de Dezembro de 2007
Cada um manifesta-se como pode...
Quinta-feira, 6 de Dezembro de 2007
Restaurante "O VICTOR"

No final do dia fomos confirmar se o restaurante "O Victor" justificava a fama de ter o melhor bacalhau da zona Norte ( elogiado por personalidades como Jorge Amado, David Mourão Ferreira e com vários artigos publicados em roteiros gastronómicos).
O bacalhau é assado na brasa com batatas a murro, até agora nada de novo!
Vão achar que estou a exagerar, mas é a mais pura verdade, foi a maior posta de bacalhau que eu vi em toda a minha vida, fiquei a olhar para ela de boca aberta seguramente 2 a 3 minutos, a dita tinha de largura perto de meio metro e altura de mais de 20 cm (claro que era para duas pessoas), fomos três a comer a não a conseguimos acabar!
Fica na Vila S. João de Rei, no concelho da Póvoa de Lanhoso, valeu a visita.
Gerês
Este domingo fui dar um passeio pela serra do Gerês (O único parque Nacional do nosso país), chamam-lhe o pulmão de Portugal, tem uma zona protegida, principalmente a Mata de Albergaria, que nos conduz à Portela do Homem (Fronteira) onde, até à pouco tempo, a passagem de automóvel tinha tempo limitado e as paragens não eram permitidas, para não perturbar a fauna e flora. Tal já não acontece agora porque a a Associação que rege o Parque Nacional Peneda-Gerês não tem dinheiro para pagar aos Guardas Florestais que faziam esse controlo ( o Governo está em crise, não é????)
Para quem nunca visitou vale a pena o passeio, para quem já foi, vale sempre a pena lá voltar!